21 outubro 2007
Depois do Sucesso de Purgatório, Mario Prata, um dos maiores cronistas brasileiros retorna com a reunião de seus melhores textos em um único livro. Compilado pelo próprio autor, Cem melhores crônicas - que, na verdade, são 129 dá uma grande idéia das características do texto de Prata que o fizeram um dos escritores de mais sucesso no Brasil. Sexo, mulher, futebol, entre outros temas, são abordados com a maestria de quem aglutina humor, crítica e uma boa história para prender o leitor do início ao fim. Com esse livro o leitor terá Mario Prata e suas "bobageiras" unidos de uma forma que torna impossível parar de ler.
Calcinhas pela paz
Segundo uma tradição dos generais birmaneses, o contato com roupas íntimas femininas derruba um general do poder. Com base nesta superstição diveras entidades que lutam ou simpatizam pela causa da democracia, estão disponibilizando o endereço da embaixada de Myanmar para onde as calcinhas podem ser enviadas pelos correios.
Se funcionar conforme prevê a cultura deles, essa vai ser a primeira vez na história que calcinhas derrubaram um tirano. Enviem suas calcinhas em prol da democracia.
Se funcionar conforme prevê a cultura deles, essa vai ser a primeira vez na história que calcinhas derrubaram um tirano. Enviem suas calcinhas em prol da democracia.
Fidel pede a Bush que suspenda bloqueio a Cuba
HAVANA - O líder cubano, Fidel Castro, pediu neste domingo, 21, ao presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, que suspenda o bloqueio contra a ilha e não ameace a humanidade com uma guerra nuclear. O pedido foi transmitido pela televisão local e lido pela presidente da mesa eleitoral onde o dirigente cubano está inscrito.
"Bush está obcecado com Cuba", afirma a declaração, que ressalta que "a soberania não pode ser negociada".
Fidel exerceu neste domingo seu direito ao voto nas eleições municipais cubanas do local onde se recupera da grave doença que o mantém afastado do poder há quinze meses.
O líder cubano exigiu que Bush ponha fim ao "bloqueio genocida" - em alusão ao embargo que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há 45 anos -, a "seu apoio ao terrorismo" e a "sua lei assassina de ajuste cubano, sua política de pés secos e pés molhados".
Outro pedido feito diz respeito aos cubanos que imigraram para os EUA e desejam obter residência assim que pisam no território. "Suas ameaças de ataque nunca nos intimidaram", acrescentou.
"Não ataque outros, não ameace a humanidade com uma guerra nuclear; os povos se defenderão e nessa fogueira todos morrerão", afirmou Fidel, que em julho do ano passado delegou seu cargo ao irmão Raúl Castro.
Ele também se referiu ao anúncio, em "tom exigente e ameaçador",de um pronunciamento de Bush, previsto para quarta-feira, para apresentar "novas iniciativas para o período de transição já iniciado".
"Como afirma Ricardo Alarcón, presidente de nossa Assembléia Nacional, (...) por trás viriam os pelotões de fuzilamento da máfia cubano-americana com permissão para matar todos que pareçam militantes do partido, da juventude e das organizações de massa",denunciou.
A televisão cubana não divulgou imagens de Fidel votando. Informou, apenas, que após entregar seu voto ao representante da mesa eleitoral, ele expressou sua confiança na "participação em massa nas eleições, que constituem uma resposta contundente às ameaças de George Bush".
"Bush está obcecado com Cuba", afirma a declaração, que ressalta que "a soberania não pode ser negociada".
Fidel exerceu neste domingo seu direito ao voto nas eleições municipais cubanas do local onde se recupera da grave doença que o mantém afastado do poder há quinze meses.
O líder cubano exigiu que Bush ponha fim ao "bloqueio genocida" - em alusão ao embargo que os Estados Unidos mantêm contra Cuba há 45 anos -, a "seu apoio ao terrorismo" e a "sua lei assassina de ajuste cubano, sua política de pés secos e pés molhados".
Outro pedido feito diz respeito aos cubanos que imigraram para os EUA e desejam obter residência assim que pisam no território. "Suas ameaças de ataque nunca nos intimidaram", acrescentou.
"Não ataque outros, não ameace a humanidade com uma guerra nuclear; os povos se defenderão e nessa fogueira todos morrerão", afirmou Fidel, que em julho do ano passado delegou seu cargo ao irmão Raúl Castro.
Ele também se referiu ao anúncio, em "tom exigente e ameaçador",de um pronunciamento de Bush, previsto para quarta-feira, para apresentar "novas iniciativas para o período de transição já iniciado".
"Como afirma Ricardo Alarcón, presidente de nossa Assembléia Nacional, (...) por trás viriam os pelotões de fuzilamento da máfia cubano-americana com permissão para matar todos que pareçam militantes do partido, da juventude e das organizações de massa",denunciou.
A televisão cubana não divulgou imagens de Fidel votando. Informou, apenas, que após entregar seu voto ao representante da mesa eleitoral, ele expressou sua confiança na "participação em massa nas eleições, que constituem uma resposta contundente às ameaças de George Bush".
Estudantes vigiam urnas em eleições cubanas
Diversos estudantes participam, neste domingo (21), das eleições municipais realizadas em Cuba. Os jovens são responsáveis por monitorar as urnas, algo que o líder Fidel Castro descreveu em sua coluna "Reflexões", publicada no sábado (20), “inacreditável”. "Isso é inacreditável em um 'obscuro cantinho do mundo', agredido e bloqueado, que se chama Cuba. Assim exercitamos os músculos vigorosos de nossa consciência", disse no artigo, referindo-se também ao fato de 90% dos cidadãos votarem no país.
Mais de 8,3 milhões de cubanos foram convocados às urnas para escolher 15.236 vereadores em um processo eleitoral que terminará em fevereiro ou março, com a eleição de governadores de província, deputados e membros do Conselho de Estado, presidido por Fidel Castro desde 1976.
Cristina Kirchner no Times On line
Argentina’s new Evita Peron tangoes her way to power
WHEN Senator Hillary Clinton appeared on Capitol Hill displaying a hint of cleavage, she sparked off a media furore about women in power, the way they dress and the role of femininity in American politics.
There has been no such fuss over the presidential campaign of Cristina Fernandez de Kirchner, whose enthusiasm for mascara and designer handbags has played no small part in her seemingly effortless stroll towards victory in next Sunday’s elections in Argentina.
Like Clinton, Kirchner, 54, is the politically accomplished wife of a president with her own designs on the presidency. She is a Peronist senator from Buenos Aires province; her husband is Nestor Kirchner, the architect of Argentina’s economic revival, whose decision to stand down so that his wife can succeed him opens the door to a decade or more of family rule.
But unlike Clinton, the woman to whom most Argentinians refer simply as Cristina has deployed her glamour and sexuality as potent weapons on her way to a goal that not even the legendary Eva Peron was able to achieve.
With recent polls showing her up to 30 points clear of her nearest rivals, Kirchner seems certain to become the first woman elected to the Casa Rosada, the pink-walled presidential palace in Buenos Aires. (Isabel Peron, Evita’s successor as wife to Juan Peron, the former president, was appointed president when her husband died.)
In the process, Kirchner has been coolly rewriting the rules of political campaigning. While every fashion move that Clinton makes is relentlessly analysed for its potential impact on voters in Iowa – from her latest hair-style to whether or not she laughs too loudly - Kirchner has gaily shrugged off accusations that she is “frivolous”.
She is storming to victory with the help of a leisurely timetable that reportedly requires at least an hour a day to be set aside for her make-up.
Since she launched her campaign in La Plata last July - with a picture of Clinton beamed onto the wall behind her - Kirchner has held only a handful of election rallies. She rarely gives interviews, does not kiss babies and has spent more time buttering up foreign leaders in Europe and the United States than grubbing for votes at home. Local analysts variously describe her campaign as “ultra-cautious” and “virtually invisible”.
In one sense, she has never needed to worry. Her husband’s presidency has been economically successful, with unemployment and poverty markedly reduced. Argentina’s economy has grown by 8% a year for the past five years, faster than those of much of the western world.
Although Argentina still owes billions and is facing growing inflationary pressures, most voters seem to believe that the president’s wife will keep the country afloat.
Kirchner’s nearest challenger is Elisa Carrio, a temperamental former congresswoman, who had to interrupt her campaign last month to face slander charges (she was acquitted).
Carrio, 50, has been plagued by internal bickering in her opposition coalition and, an obese chain-smoker, is the antithesis of Kirchner’s Evita-like glamour.
In one recent poll, Carrio had 14.9% of the vote, nearly 30 points behind Kirchner but ahead of Roberto Lavagna, a former economics minister who has proved a glum and leaden candidate. There are 11 other no-hoper candidates, reflecting Nestor Kirchner’s success in dividing the opposition.
Tough economic choices may lie ahead, and the loyalty of the Peronist “shirtless ones” could be sorely tested if the Kirchners lose their grip on inflation. For now, though, “Cristina” is showing that a little lipstick goes a long way in dazzling the masses.
There has been no such fuss over the presidential campaign of Cristina Fernandez de Kirchner, whose enthusiasm for mascara and designer handbags has played no small part in her seemingly effortless stroll towards victory in next Sunday’s elections in Argentina.
Like Clinton, Kirchner, 54, is the politically accomplished wife of a president with her own designs on the presidency. She is a Peronist senator from Buenos Aires province; her husband is Nestor Kirchner, the architect of Argentina’s economic revival, whose decision to stand down so that his wife can succeed him opens the door to a decade or more of family rule.
But unlike Clinton, the woman to whom most Argentinians refer simply as Cristina has deployed her glamour and sexuality as potent weapons on her way to a goal that not even the legendary Eva Peron was able to achieve.
With recent polls showing her up to 30 points clear of her nearest rivals, Kirchner seems certain to become the first woman elected to the Casa Rosada, the pink-walled presidential palace in Buenos Aires. (Isabel Peron, Evita’s successor as wife to Juan Peron, the former president, was appointed president when her husband died.)
In the process, Kirchner has been coolly rewriting the rules of political campaigning. While every fashion move that Clinton makes is relentlessly analysed for its potential impact on voters in Iowa – from her latest hair-style to whether or not she laughs too loudly - Kirchner has gaily shrugged off accusations that she is “frivolous”.
She is storming to victory with the help of a leisurely timetable that reportedly requires at least an hour a day to be set aside for her make-up.
Since she launched her campaign in La Plata last July - with a picture of Clinton beamed onto the wall behind her - Kirchner has held only a handful of election rallies. She rarely gives interviews, does not kiss babies and has spent more time buttering up foreign leaders in Europe and the United States than grubbing for votes at home. Local analysts variously describe her campaign as “ultra-cautious” and “virtually invisible”.
In one sense, she has never needed to worry. Her husband’s presidency has been economically successful, with unemployment and poverty markedly reduced. Argentina’s economy has grown by 8% a year for the past five years, faster than those of much of the western world.
Although Argentina still owes billions and is facing growing inflationary pressures, most voters seem to believe that the president’s wife will keep the country afloat.
Kirchner’s nearest challenger is Elisa Carrio, a temperamental former congresswoman, who had to interrupt her campaign last month to face slander charges (she was acquitted).
Carrio, 50, has been plagued by internal bickering in her opposition coalition and, an obese chain-smoker, is the antithesis of Kirchner’s Evita-like glamour.
In one recent poll, Carrio had 14.9% of the vote, nearly 30 points behind Kirchner but ahead of Roberto Lavagna, a former economics minister who has proved a glum and leaden candidate. There are 11 other no-hoper candidates, reflecting Nestor Kirchner’s success in dividing the opposition.
Tough economic choices may lie ahead, and the loyalty of the Peronist “shirtless ones” could be sorely tested if the Kirchners lose their grip on inflation. For now, though, “Cristina” is showing that a little lipstick goes a long way in dazzling the masses.
Ser ou não ser.
O rodapé "Tiroteio" do Painel de hoje 21/10, na Folha diz:
"Tião está esparramado na presidência . É um interino que usa o manual de gestão para a eternidade."- frase do senador Wellington Salgado, da antiga tropa de choque de Renan, sobre Tião Viana.
Bem... na verdade, Tião não é Presidente do Senado, mas está Presidente. Mas uma coisa é certa: enquanto está, é.
Queriam o quê?
Manchete da Folha de Hoje, 21/10, página A4:
"BANCADA RURALISTA CRESCE 58% E BARRA COMBATE À ESCRAVIDÃO".
ET daqui mesmo. Afinal o capital internacional é da Terra.
A colunista Eliane Catanhêde deu a seguinte nota hoje, 21/10:
"O BC pode não ser independente, mas seu presidente se sente em outro planeta-ou outro governo", referindo-se à fala de Henrique Meirelles numa reunião onde não citou Lula uma única vez.
Ué, em termos, ele não é mesmo. O planeta dele, desde que sua nave aterrisou em Brasília, chama-se kapital internacional.
Google lança lista das cem buscas mais populares
O site Google lançou uma ferramenta que mostra os cem assuntos ou sites mais procurados.A lista, parte do serviço de tendências do Google, será atualizada várias vezes ao dia usando informações de milhões de buscas, segundo a empresa.
Pedidos de buscas sobre pornografia, clima e páginas populares como MySpace.com, além de celebridades, não serão incluídos.
Ao invés disso, o Hot Trends vai fornecer uma visão do que está interessando os internautas diariamente. O serviço junta elementos do Zeitgeist e Trends --dois produtos que já existiam e que revelam dados baseados apenas em informações da semana anterior.
Pedidos de buscas sobre pornografia, clima e páginas populares como MySpace.com, além de celebridades, não serão incluídos.
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