Bárbara Rimbaud.
Não sei se é má-sorte minha, é sempre assim ou é coincidência.
Em todos os meus 300 anos de assinante da Folha de São Paulo quando cismo de ler a coluna da Bárbara Gância eu leio uma besteira. É certo que só li a coluna dela 4 vezes nesses trezentos anos. Não é que ela não mereça a minha atenção, que não merece mesmo, mas normalmente, batendo o olho, o assunto não me intetressa. A verdade é que nessas 4 vezes ela realmente falava, em meu fraco pensar, como diria o avô de um amigo, uma bobagem. Ou errada, ou puramente venenosa, ou preconceituosa.
A primeira vez ela metia o pau no Guga, do tênis, quando ele estava em sua melhor fase.
A segunda vez, aproveitando que todo mundo chutava o Zé Dirceu, ela não quis ficar fora da moda e deu a seguinte nota na coluna:
"No início do ano, o deputado cassado adquiriu uma moto Harley-Davidson V-Road, avaliada em R$ 90 mil, e desde então está rodando por aí tal e qual um jovem Che Guevara. Com seus direitos políticos cassados até 2012, Dirceu considera não ter mais nada a perder. Faz todo o sentido do mundo. Nós que nos lixemos."
A terceira vez, uns dias depois, ela voltou ao assunto Zé Dirceu:
"Errei.
Devo desculpas a José Dirceu. Na semana passada, reproduzi neste espaço uma informação -assinada por um colega com quem já trabalhei e que julgava ser um jornalista responsável-, dizendo que o ex-deputado teria comprado uma moto Harley-Davidson V-Rod, no valor de R$ 90 mil. Dirceu não comprou a Harley e não sabe dirigir motos."
A quarta e juro, última vez, foi hoje 10/11.
Bárbara diz em sua coluna que, nem a pau Juvenal, ela assina o manifesto a favor de Emir Sader, que corre na internet. Tudo bem que não queira, é um direito. Aliás, sua adesão podia até pegar mal para o professor. Dizer que o destino dos livros dele deveria ser o lixo também aceito. É um direito dela não gostar e tocar fogo na obra de Sader, desde que compre e pague os livros.
Mas compará-lo, pelo critério quantitativo, a Gabriel Chalita, foi sacanagem demais. Principalmente porque ela diz que toda a obra de Chalita não vale um danoninho. Concordo, não vale mesmo.
E se pela comparação, na opinião dela, a obra de Sader também não vale um Yacult, eu fico pensando o que valeria a obra de Kika Gância, que são suas colunas na Folha.
Bom, eu sei mas não devo falar aqui, por bons modos.