Protógenes diz confiar na condenação do "banqueiro bandido"
Cumprindo uma agenda política intensa, que incluiu até discurso em uma manifestação de policiais de Porto Alegre, o delegado Protógenes Queiroz disse confiar na condenação de Daniel Dantas, a quem chamou de "banqueiro bandido".
Protógenes Queiroz diz confiar na condenação do "banqueiro bandido"
Protógenes esteve hoje no Rio Grande do Sul para participar de um ato de desagravo a ele promovido pelo PSOL. O delegado evitou comentar trechos da gravação da reunião que resultou no seu afastamento do comando da Operação Satiagraha, no dia 14 de julho.
Reportagens da revista "Veja" e do jornal "O Globo" afirmaram no final de semana que na reunião Protógenes se referiu à existência de "trabalho de inteligência" que apontou que Daniel Dantas conseguiria ser beneficiado por habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Só vou dialogar com a imprensa após a condenação do bandido, do banqueiro bandido, disfarçado de investidor financista, Daniel Dantas", disse o delegado, ao ser questionado a respeito da reunião.
Protógenes declarou que as provas colhidas contra Dantas durante a investigação são suficientes para condenar o banqueiro. "Eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de polícia e eu sei o que eu coletei nos autos", declarou.
Ele também elogiou a decisão da 5ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em São Paulo, pela permanência do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal, no processo em que Dantas é acusado de corrupção.
"Há uma crise institucional sem precedência na história do país", disse Protógenes. "A crise institucional começou depois da Operação Satiagraha."
Ao lado da ex-senadora Heloísa Helena e da deputada Luciana Genro, ambas do PSOL, Protógenes também participou de uma manifestação em frente ao Palácio Piratini (sede do governo estadual) promovida por policiais civis gaúchos. Eles reivindicam melhores salários.
Em cima de um carro de som, o delegado fez um discurso com críticas veladas a uma suposta interferência do governo no trabalho da Polícia Federal.
"Nós, policiais, descobrimos uma rede de corrupção muito forte e poderosa no nosso país e somos sacrificados por não termos a nossa independência funcional nem financeira nem administrativa. É hora dessa bandeira ser levada em consideração", disse Protógenes.
O ato dos policiais civis, que protestavam contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), reuniu cerca de 2.000 manifestantes na tarde de hoje.
Protógenes Queiroz diz confiar na condenação do "banqueiro bandido"
Protógenes esteve hoje no Rio Grande do Sul para participar de um ato de desagravo a ele promovido pelo PSOL. O delegado evitou comentar trechos da gravação da reunião que resultou no seu afastamento do comando da Operação Satiagraha, no dia 14 de julho.
Reportagens da revista "Veja" e do jornal "O Globo" afirmaram no final de semana que na reunião Protógenes se referiu à existência de "trabalho de inteligência" que apontou que Daniel Dantas conseguiria ser beneficiado por habeas corpus concedido pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
"Só vou dialogar com a imprensa após a condenação do bandido, do banqueiro bandido, disfarçado de investidor financista, Daniel Dantas", disse o delegado, ao ser questionado a respeito da reunião.
Protógenes declarou que as provas colhidas contra Dantas durante a investigação são suficientes para condenar o banqueiro. "Eu tenho absoluta certeza disso, e eu posso falar, porque eu não sou juiz, eu sou delegado de polícia e eu sei o que eu coletei nos autos", declarou.
Ele também elogiou a decisão da 5ª Turma do TRF (Tribunal Regional Federal) da 3ª Região, em São Paulo, pela permanência do juiz Fausto De Sanctis, da 6ª Vara Criminal Federal, no processo em que Dantas é acusado de corrupção.
"Há uma crise institucional sem precedência na história do país", disse Protógenes. "A crise institucional começou depois da Operação Satiagraha."
Ao lado da ex-senadora Heloísa Helena e da deputada Luciana Genro, ambas do PSOL, Protógenes também participou de uma manifestação em frente ao Palácio Piratini (sede do governo estadual) promovida por policiais civis gaúchos. Eles reivindicam melhores salários.
Em cima de um carro de som, o delegado fez um discurso com críticas veladas a uma suposta interferência do governo no trabalho da Polícia Federal.
"Nós, policiais, descobrimos uma rede de corrupção muito forte e poderosa no nosso país e somos sacrificados por não termos a nossa independência funcional nem financeira nem administrativa. É hora dessa bandeira ser levada em consideração", disse Protógenes.
O ato dos policiais civis, que protestavam contra a governadora Yeda Crusius (PSDB), reuniu cerca de 2.000 manifestantes na tarde de hoje.
(Folha Online)