PT decide pedir uma CPI para investigar cartão do governo de São Paulo

O líder do PT na Assembléia Legislativa de São Paulo, deputado Simão Pedro, decidiu nesta sexta-feira que a bancada petista vai colher assinaturas para um apresentar um pedido de CPI para investigar o uso de cartões de pagamentos de despesas pelo governo de São Paulo --uma espécie de cartão de débito que abrange 47 modalidades de gasto.(clique na imagem para ampliar)
Segundo reportagem da Folha publicada nesta sexta-feira informa que o governo paulista gastou em 2007 R$ 108.384.268,26 com cartões de débito. Desse total, cerca de R$ 48 milhões (44,58%) foram saques em dinheiro. Os dados constam no Sigeo (Sistema de Informações Gerenciais da Execução Orçamentária).
Diferentemente do governo federal, que lançou um portal para registro dos gastos, o Estado não oferece um sistema aberto com essa descrição. No mesmo período, os gastos do governo federal com os chamados cartões corporativos somaram R$ 75,6 milhões.
Os dados, obtidos via Assembléia Legislativa, mostram compras de R$ 6.500,00 numa churrascaria, R$ 977 em uma loja de presentes, R$ 597 com acessórios para casa e R$ 48,3 milhões em saques (44,58% do total). Segundo o governo, o dados não descrevem, necessariamente, o objeto da compra realizada com o cartão de débito.
Em nota, o governo paulista disse que seus cartões não são corporativos e que nenhum servidor pode usá-lo para gastos pessoais. A forma de pagamento serve para despesas feitas pelo Estado no dia-a-dia e para gastos específicos. Por exemplo, o cartão de combustível só pode ser usado para esse fim.
Ontem, Simão Pedro disse à reportagem da Folha que não havia indícios para um pedido de CPI, mas que a bancada iria investigar os gastos. Hoje, após analisar os dados do Sigeo, a bancada petista descobriu saques de valores considerados altos feito por servidores das secretarias de Saúde, Segurança Pública e Casa Civil.
Os petistas querem saber a necessidade dos saques. Segundo o PT, um funcionário da Secretaria da Saúde, por exemplo, fez mais de 10 saques de R$ 250 mil cada. "Até ontem não tínhamos acesso a essas informações", disse Simão Pedro por meio de sua assessoria.
da Folha Online

Jaime Bayly prensa filha de Fujimori na parede

O jornalista peruano Jaime Bayly, uma espécie de Diogo Mainardi que deu certo, entrevistou em seis blocos a deputada Keiko Fujimori, filha do ex-presidente do Peru, em seu programa El Francoatirador, transmitido direto de Miami.

Bayly, conhecido por suas claras, assumidas e irrefutáveis posições direitistas mas também pela sua língua afiada e brilhante inteligência, dedica boa parte de seu programa para espinafrar e ridicularizar os presidentes Hugo Chávez, Evo Morales, Lula e Fidel Castro. Mas também não perdoa Alan Garcia, Álvaro Uribe e George W. Bush.

Para os chavistas Bayly não passa de um agente da CIA infiltrado na imprensa. Ele nega, dizendo que não seria possivel a um agente da CIA usar um penteado como o dele.

Nesta interessante série, ele espreme com humor, crueldade e sinceridade a congressista Keiko Fujimori, filha do ex-presidente.

Vejam abaixo o primeiro bloco da série. Os demais podem ser vistos nos thumbnails do Youtube.

Cartão corporativo é o cacete. Eles querem derrubar o presidente Lula

"Cartão corporativo é o cacete. Eles querem derrubar o presidente Lula
Ontem assistimos o governo, ministra Dilma à frente, dando explicações sobre o uso do cartão corporativo. Pois é, nossa ministra deixou de lado os grandes projetos do nosso país para tratar de um assunto que consome entre 0,0002% e 0,0004% do total de gastos do Poder Executivo. E que já estava sendo investigado pelo próprio governo, que foi quem levantou a existência de possíveis irregularidades – e não a imprensa, como pensam alguns.
No ano passado, o gasto com todos os cartões corporativos foi de R$ 176,9 milhões – menor que os R$ 233,2 milhões consumidos em 2002, último ano de FHC na presidência."

do blog do Mello

Lá vai a Globo descendo a ladeira....

O jornalismo da Globo já está pagando o preço pela sua parcialidade, golpismo, e tendenciosidade.

Hoje, na Folha, coluna do Daniel Castro:
Em crise no Ibope, o "Fantástico" perdeu em quatro anos o equivalente a toda a audiência do SBT no horário nobre. Foram 7,6 pontos - ou uma cidade de 420 mil domicílios com TV. Em 2004, o programa da Globo tinha 35,8 pontos na Grande São Paulo. Em 2007, fechou com 28,2 de média anual, uma redução de 21%.A participação do "Fantástico" no total de televisores ligados caiu na mesma proporção, o que indica migração do público para outros programas.A derrocada coincide com as estréias do "Pânico na TV" (Rede TV!), que atrai jovens, e com o "Domingo Espetacular" (Record), que o imita e compete com as mesmas reportagens, principalmente as policiais, e as exibe mais cedo. A média anual do programa da Record saltou de 6,5 pontos em 2004 para 11 no ano passado.A saída da apresentadora Glória Maria, em dezembro, foi atribuída à crise de audiência do "Fantástico", o que a Globo nega. Sua substituição por Patrícia Poeta, no entanto, foi uma opção pelo rejuvenescimento do programa. A situação é tão aflitiva para os padrões da Globo que a emissora comemorou o fato de o dominical ter marcado 27 pontos nos dois últimos domingos de janeiro.Todos os telejornais da Globo tiveram queda de audiência em 2007. Em relação a 2006, o "SP TV 2ª Edição" perdeu 14% da audiência e o "Jornal da Globo", 11%. O "JN" caiu 7%.

TEMPORÃO: ALERTA AMARELO FOI IRRESPONSÁVEL

Alerta amarelo de Cantanhêde

O Ministro Temporão, da Saúde, deu entrevista ao jornalista Luiz Carlos Azenha, onde responsabiliza a mídia pela notícia precipitada e leiga sobre a febre amarela, levando pânico à população e induzindo-a a se vacinar sem necessidade. Sem citar nominalmente a jornalista Eliane Cantanhêde, fica claro que ele dizia a respeito dela.

Leia e ouça, no site "Vi o mundo", de Azenha, clicando aqui.

Já ela, em sua coluna, nem um "ops, desculpa aí, gente" para as famílias de dezenas de mortos pela notícia descabelada e mal informada.

WASHINGTON - Na segunda parte da entrevista que concedeu a este site, por telefone, o ministro da Saúde, José Gomes Temporão, disse que a mídia tanto pode educar quanto deseducar o público. Aqui dou um testemunho pessoal. Quando eu era repórter da TV Globo no Rio de Janeiro, durante o governo FHC, fiz várias reportagens para o Jornal Nacional sobre o combate ao mosquito da dengue. O ministro era José Serra. Fiz as reportagens com muito prazer. Independentemente de críticas a este ou àquele governo, acho que esse é UM dos papéis da mídia, ainda mais de concessões públicas. Embora o Estado seja intermediário, o fato é que quem concede o direito de uso do ar é toda a população brasileira. E os interesses dela devem ficar acima dos interesses políticos ou econômicos dos concessionários.