Ingrid Betancourt será libertada nos próximos dias, diz jornal

BOGOTÁ - O ministro da Defesa do Equador, Gustavo Larrea, afirmou nesta sexta-feira, 7, que a ex-candidata à Presidência da Colômbia, Ingrid Betancourt, será libertada pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) nas próximas horas. A informação foi divulgada pelo jornal colombiano El Tiempo.
Larrea explicou que também serão libertados os "três cidadãos americanos, quatro policiais, três militares colombianos e um equatoriano". Ele acrescentou ainda que antes da morte do número dois da guerrilha Raúl Reyes, a libertação de Ingrid era negociada para 14 de março.
O jornal diz que o ministro mencionou ainda que antes da morte do número dois das Farc, Raúl Reyes, durante a operação do Exército colombiano no Equador, a libertação de Ingrid era negociada para o próximo dia 14 de março.
O Equador afirma que não tem conhecimento de nenhuma "ação iminente" para soltura de reféns da guerrilha.

Bush disse que a culpa da invasão do Equador pela Colômbia é da Venezuela...

...e a Globo repete Bush, sem corar

Sobreviventes contam como foi o massacre no Equador

NÃO FOI COMBATE, FOI ASSASSINATO PURO E SIMPLES

Por que as FARC não abandonam a luta armada, fundam um partido e disputam eleições democráticas?

Porque elas já tentaram isso. Em 1984 firmaram uma trégua com o então presidente da Colômbia Belisario Betancourt. As FARC abandonaram as armas e se transformaram num partido político, União Patriótica (UP).
Resultado: o governo da Colômbia se aproveitou do fato e matou três mil militantes, oito congressistas, dois candidatos presidenciais, 11 prefeitos e 13 deputados regionais.

(blog do Mello)

EUA proíbem Google de exibir imagens de bases militares

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos proibiu o Google Earth de exibir imagens detalhadas das bases militares americanas "por motivos de segurança", afirmou nesta quinta-feira, 6, um porta voz do Pentágono, Michael Kucharek.
Kucharek declarou que a proibição se aplica apenas às imagens panorâmicas de 360°, oferecidas pelo serviço, que permitem aos internautas observar com detalhes os lugares fotografados.
O porta voz disse que imagens desse tipo podem servir de fonte de informação para possíveis inimigos dos Estados Unidos.
A proibição é anunciada dias depois de ter sido noticiado que um grupo de pessoas utilizou o Google Earth para chegar ao telhado do Parlamento britânico.

O precedente é perigoso e limitador do potencial da ferramenta "Google Earth", que é altamente instrutiva e necessária para diversos fins comerciais, educacionais e turísticos e altamente democrática. Se cada órgão, governo, empresa ou até residências privadas se sentirem vulneráveis ao serem exibidos no Google Earth o fim disso tudo será uma intolerável censura ao um magnífico meio de comunicação que é o Google Earth.